08 fevereiro 2008

Good morning, Betty Ford!! (Stepmom)

Eu adoro aprender novos idiomas. Já me aventurei em 3 deles: inglês, francês e espanhol. Pela facilidade das regras, pelo constante acesso a filmes e outros materiais, acabei me aprofundando mais na língua inglesa. Nestes caminhos lingüísticos, o que mais me chama a atenção (e isto acontece no português também) são as expressões que são criadas a partir de fatos históricos, escândalos da mídia ou pelo dia-a-dia de uma profissão qualquer.

Por exemplo, o que seria de nós, mineiros, sem o nosso “trem”, nosso “uai”. Que seria da Sala do Joarle sem o “venvers” ou o “sorry baby beef”. Que seria da expressão “Aquele menino é um Caxias!“ se ela não se encaixasse exclusivamente aos brasileiros? Assim acontece com os outros idiomas. E várias destas expressões aparecem em “Lado a Lado”. Prova de que estamos lidando com um roteiro detalhado, que cuida de assuntos tipicamente americanos. Soma-se a isto o divórcio; ele casando novamente, com uma mulher mais nova; uma mãe de meia-idade que não sabe lidar com a filha pré-adolescente; etc, etc, etc...

Sem contar as atuações sempre impecáveis de Susan Sarandon e Julia Roberts, podemos identificar um belo trabalho de direção com as crianças.

No fim das contas, que atire a primeira crítica aquele que não saiu do cinema com vontade de gritar aos quatro ventos: “Ain’t no mountain high enough...”

Dá pra acreditar que este filme tem 10 anos?! As atrizes não envelheceram uma ruga??? Impressionante como Hollywood cuida bem das suas princesas.

(“Stepmom”, EUA, 1998, Chris Columbus)

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